O humano, para desenvolver o Quaternário da Personalidade, é
condenado a viver na caverna, do corpo biológico e da mente a que chamam
a alma natural dos Sete Reinos, até ser consciente em outros Planos
Cósmicos, mantendo o corpo físico denso. Reduzido à alma mortal
ainda é incapaz de ser Homo que tem duas outras Almas Espirituais imperecíveis,
imortais – a do filho do Homem e a de Cristo em nós. Ter consciência é ter
Substância de a revelar, se não a tiver, seja vivo ou morto, não conhece nem
tem consciência de haver algo mais. ([i])
O Homo foi formado e gerado no Plano Astral, Éden, entre os
primeiros seres unicelulares, pelos seus Pais Divinos. A hominização
do pré Homem completou-se nesta 4ª Ronda, o planeta tornou-se habitável para o
corpo biológico que começou a formar-se no início da vida há 320 milhões de
anos pela reunião das”vidas ardentes” (fiery lives), os criadores
e destruidores, de tipo bactérias, as formas primordiais simples de
vida. O Homo nasce do equilíbrio entre o construtivo e o destrutivo, Eros
(vida) e Tanatos (morte). No Período Pérmico da Era Primária há 150 milhões de
anos, o duplo-astral ficou estruturado. O Pérmico corresponde ao grande
Continente chamado Pangeia (toda a terra) que durou até à sua «deriva». Então,
os Continentes dividiram-se e no Cretáceo (do Barro) da Era Secundária,
analogicamente, os sexos dividiram-se e o Homo ficou completo, dando início à
Vida Cenozóica (recente).
Os nossos Pais Divinos só há 150 milhões de anos completaram
o 1º Homo, o duplo-astral, a partir das «vidas ardentes» mas ainda sem mente,
sem Espírito. Foi no tempo dos Braquiópodos (2ª parte da Era Primária).
Escolheram a concha da Viera para representar o tempo primordial, porque este
bivalve tem uma concha com Sete Raios. (S. Tiago de Compostela; Nascimento de
Vénus, de Botticelli). A concha da Vieira simboliza o duplo-astral. Os bivalves
são do Devónico da Era Primária (150 milhões de anos). Depois, o Dinossauro e o
Dragão representam o nascimento do Homo completo, quando foi dotado do Fogo
Mental e as Flores, a divisão sexual dos seres, Homo incluído.
O nascimento do Homo tem quatro pontos: concha da Vieira, a
1ª Raça, do pré-Homo; nascimento de Vénus (3ª Raça), o Mental; flores, divisão
sexual; e o Bastão de peregrino, coluna da Serpente, o Caminho Ascensional.
Ainda não conseguiram ver o nascimento do Adão de Barro na
Era Secundária, porque julgaram que o símbolo do Génesis era uma «fantasia» e
deixaram de fora civilizações megalíticas do Pacífico, que existem mas não
podem ter existido porque são da Era Secundária e aí não havia homens (sic),
dizem eles. Descobriram os homens que resultaram de cruzamentos anómalos com
animais, e as suas culturas animalescas, e têm-se entretido a ver como os
animais hominizados viviam. Os restos de civilizações utópicas perdidas, não os
sabem interpretar. As culturas pós dilúvio da arca de Noé (foram vários) são de
sobreviventes. A cultura dos Arianos nascidos na periferia do Mar de
Gobi, hoje deserto, não a procurou. Com tanto erro, as doutrinas oficiais estão
longe da verdadeira Antropogénese.
Em revista semanal, Visão, Set. º/Out. º 2003, As
Grutas dos Nossos Avós, grutas de Almonda (Vendas Novas), um estudo
sobre o paleolítico, mostra o encontro entre neandertais e indo-europeus em Portugal
há 30 mil anos. Eles dizem: 4 milhões de anos – o primeiro hominídeo o
Australopitecus; - 2,5 milhões de anos – Homo habilis, fabrica utensílios de
pedra; - 1,8 milhões de anos – Homo erectus, o primeiro verdadeiro hominídeo
que saiu de África (?); – 1 milhão de anos, o Homo domina o fogo; - 300 mil
anos, Homo de Neandertal e evolução
europeia do Homo erectus. Afinal, é compreender como os Neandertais Atlantes de
20 milhões de anos se confrontaram com a chegada da 5ª Raça Ariana de 1 milhão
e cem mil anos (da Arca de Noé) ou 1,6 milhões. Nesta frase vai uma diferença
de concepção sobre as origens do Homo no darwinismo. Longe da Sabedoria dos
Mestres que era o seu tesouro espiritual, houve uma grande convulsão na Terra,
causada pelas forças tenebrosas que causaram culturas degradadas, e uma grande
regressão humana do corpo e sistema nervoso.
O Homo da idade da pedra, que estudam, resultou de
cataclismos do Mito do Dilúvio e da Arca de Noé, que quase
destruiu toda a vida no Planeta. O Neandertal é o Homo Atlante periférico e sem
cultura que, retirado da civilização, sobreviveu aos dilúvios, por explosão
planetária, não entrou na Arca e improvisou meios rudimentares de vida
adequados ao seu subdesenvolvimento. Outra Raça é a Lemuriana que não pode ser
confundida com a Atlante, mas que está muito misturada com a Atlante dos
neandertais europeus, bascos e egípcios antigos (pré Arianos), aos índios das
Américas, egípcios antigos até ao mongólicos e esquimós, e chineses antigos.
Tudo tem de ser revisto face às incongruências com o ensino dos Mestres, e os
dados de observação terem sido alterados pelas ideologias
O Homo não é o que Darwin imaginou com falta de dados, e o
“Homo das cavernas” é um deserdado da civilização Lemuriana e Atlante, duas
Raças físicas densas, ensinadas em Ciência e Tecnologia - grandes palácios e
aeronaves de energia iónica. Os salvos na Arca de Noé foram os Indo-Europeus,
os Arianos a 5ª Raça que reagiram ao holocausto. Eram os ensinados em
Sânscrito, dos Vedas e Upanishades, Arianos que significa – Nobres, os
da Raça das quatro classes sociais que tinha no topo da escala os Brâhmanas,
com uma cultura espiritual separada e fechada às outras classes eles
ainda hoje são o silêncio total.
Prometeu (o Pai Espiritual) trouxe o Divino ao Homo e o dotou
de mental, e de Mestres que deram a Ciência à Humanidade. Na ausência de
Sabedoria, fazem anedotas ao Adão e Eva, e versos ao Prometeu. Com tanta
imaginação falsa, a Verdade por todos é maltratada.
Uma das ideias fundamentais da Filosofia dos Mestres é a de
Anthropos. Diz L. Lawlor: «O Homem não é uma mera parte constituinte deste
Universo mas antes ele é ambas as coisas, o produto final que sintetiza a
Evolução e a semente potencial pela qual o Universo é germinado.» ([ii])
Faz-se uma referência clara ao facto do Homem ser uma Árvore da Vida. A Árvore
do Universo e a Árvore do Homem. O conceito de Anthropos reporta-se ao Homem Divino, do Reino de Deus em si mesmo
que traz a Imagem e Criação espiritual, que o Homem do 7º Reino revela no
Temporal: Cria, Forma e Gera a Vida de todos os Seis Reinos.
Deu conta de que a descritivo da criação do Adão se faz em
dois tempos distintos, que parecem diferentes? No Génesis 1, Adão é a criação
no fim do 6º Dia, para ser o 7º Reino de Evolução da Natureza. Significa que no
mundo de Atma-Buddhi, das Imagens Divinas, estão presentes os Sete Reinos da
Criação.
Em Génesis 2, de Adão de Barro, Adão do Período Cretáceo
(Barro) da Era Secundária, dos dinossauros e das dino-árvores, dinomontanhas,
dino-rios, etc., havia a Raça dos Homens Gigantes, Triópis e Ciclopes, Titãs
acima dos 8 metros de altura. Se estudarem a Embriogénese das Espécies
encontram dois processos: a”recapitulação”, e a ”Neotenia”. Há
uma Árvore da Embriogénese em que as Espécies repetem todas as suas formas
adultas precedentes até alcançarem o seu nível evolutivo. Na Embriogénese, a
Natureza actua por Recapitulação. A Trino Sofia ensina que o Homo soma à
recapitulação da Natureza, a Neotenia, faz em si, primeiro, o que os outros
Reinos, Classes e Espécies farão a seguir.
Os Primatas, a mais recente das Espécies animais, difere do
Homo no modo algorítmico da embriogénese. Há cerca de 20 características comuns
ao Homem e aos Primatas, mas nos Primatas elas aparecem no seu momento
embriogénico próprio, no Homem os desenvolvimentos tardios aparecem antes. É
esse o significado de ”neotenia” e ”neotérico”, antecedente na
origem. Na embriogénese se vê que o Homem é o paradigma dos Primatas e não
o último dos Primatas, o recente embriológico aparece antes do tardio embriológico.
O Homem partilhou a recapitulação com as outras Espécies, sendo ele o
marca-passo. Ao alcançar a mente individual, acrescentou à Recapitulação,
a Neotenia: desenvolve primeiro em si, aquilo que depois será de todos
os Reinos da Vida.
A Bíblia fala-nos de um Homem que existe com o início da
Vida na Era Primária (2ª Parte), há 150 milhões de anos! Quando aparecem
avançadas culturas megalíticas da Era Terciária, recusam-nas e dizem, vendo-as,
que não são possíveis porque não havia homens. O Homo sendo um Reino separado
não descende dos macacos, mas houve cruzamentos entre homens e animais que
geraram os antropóides, macacos sem cauda, que têm uma constituição genética
humana e diferente de todos os macacos.
[ii] Robert Lawlor. Sacred Geometry. Ed. Thames and Hudson.